
Nesta segunda-feira (22) foram divulgadas novas informações sobre a organização do Campeonato Brasileiro de Counter-Strike: Global Offensive (CBCS) em uma coletiva de imprensa. Foram apresentadas diversas novidades e entre as principais estão os oito times que fazem parte da liga e também sobre o funcionamento do sistema de franquias.
Os oito times que irão disputar o CBCS são:
- Imperials eSports
- Team Reapers
- Uppercut eSports
- Black Dragons (com line-up inteiramente feminina)
- Evidence
- INTZ
- Redemption
- Skullz Gaming (ex-Progaming)

A primeira rodada do Campeonato Brasileiro de Counter-Strike: Global Offensive acontece agora dia 25 de julho, durante a GameXP que ocorre no Parque Olímpico, no Rio de Janeiro. Sendo assim, os primeiro confrontos são:
- Reapers vs Imperial
- Evidence vs Skullz
- Black Dragons vs INTZ
- Uppercut vs Redemption
O CBCS será transmitido nos canais oficiais do campeonato e também nos canais da SportTV. Como apresentado na coletiva de imprensa a ideia é “mudar a maneira como o CS:GO é consumido no Brasil e fortalecer o cenário do game”. Portanto, unificando o público que poderá acompanhar um calendário fixo de jogos durante os próximos cinco anos.
O formato
Serão três splits por ano, com nove semanas de campeonato. Sendo assim, as primeir as sete semanas de confrontos são referentes a fase de grupos que terá partidas MD1 e as duas últimas representam os playoffs e finais, no formato de MD3. Além disso, foi pontuado que as fases de abertura e a grande final acontecerão sempre em grandes eventos, como por exemplo, a GameXP.
Em um primeiro momento, o CSCS terá apenas duas temporadas. A primeira acontece entre os meses de julho e outubro e garantem vaga para a StarSeries i-League Season 8. Já a segunda acontece entre o final do mês de outubro e dezembro. Neste ano de 2019, a competição premiará R$ 420 mil e R$ 800 mil no ano que vem.
Ademais, quanto à organização da liga, foi pontuado que os clubes que são franqueados não têm nenhuma exclusividade com relação a campeonatos internacionais e que, inclusive, os times poderão participar de qualificatórias internacionais. Sendo assim, as equipes só não poderão participar de campeonatos de produtoras nacionais (como BBL e Gamers Club) enquanto os jogos do CBCS estiverem acontecendo.
É importante ressaltar que o modelo de franquia não segue os moldes de ligas como, por exemplo, a NFL e a Overwatch League. Os times não pagam pela inscrição, mas recebem incentivo da produtora, garantia de cinco anos de investimento e bônus por participação. Além disso, essa bonificação não compreende o subsídio integral dos times, segundo os organizadores, a decisão de ser assim foi tomada “frente ao cenário econômico brasileiro e à capacidade de investimento nacional”.

Foi criada a Associação Brasileira de Counter-Strike (ABCS) para ajudar a regular a liga e que já estabeleceu diretrizes como a obrigatoriedade da contratação por meio CLT de todos os jogadores. Sendo assim, o piso salarial dos atletas é o mesmo da CLT, de pelo menos um salário mínimo, valor equivalente a R$ 998.
A produtora Global Legends, como medida de profissionalização, em parceria com o DCSet Group e o Grupo Globo, irá investir na produção de conteúdo em torno do Campeonato Brasileiro de Counter-Strike: Global Offensive. Além disso, a produtora também irá investir no treinamento dos jogadores no que se refere ao comportamento nos canais digitais, para fins de torná-los influenciadores da modalidade e do campeonato.
Informações sobre os valores de investimento, bônus de participação e sobre a infraestrutura não foram revelados durante a coletiva.